
Uma das prioridades de Luciana Yegros, coreógrafa da comissão de frente da União da Ilha e vencedora do "Estrela do Carnaval 2009", é priorizar a apresentação de seu grupo para todos os setores da Marquês de Sapucaí. Com isso, a coreografia completa da comissão de frente poderá ser vista por todo o público que estiver na Passarela do Samba no domingo de folia.
- Uso a linguagem da comunicação direta com o público. Ele vai participar. Já experimentei isso em 2009 e deu certo. Meu objetivo vai além dos 50 pontos. Quero conquistar o público. Não quero que ele se sinta subtraído. Com isso, a platéia vai ver o restante do desfile com mais encantamento - atestou a coreógrafa.
Acostumada a abrir carnavais, seja no Grupo de A ou no Grupo Especial (Ilha 2004, 2005 e 2010) e (Mocidade 2005 e Rocinha 2007), Luciana parte para o seu quinto trabalho na Ilha. Os ensaios acontecem quase todos os dias na quadra, barracão, Casa de Espanha e na Sapucaí de madrugada. Uma peculiaridade nos grupos da coreógrafa é a ausência de bailarinos profissionais, cada vez mais comuns na maioria das comissões de frente.
- Não é muito a minha característica usar balé. A Sapucaí não é um palco fixo, é uma evolução constante. Também não gosto de tripés exagerados. O nosso tripé que será usado este ano serve a tudo que está sendo feito pela comissão, é mais um personagem - disse Luciana, que contará com quatro dos 15 rapazes para manipular a alegoria.
Outra curiosidade na comissão de frente da União da Ilha é o fato da coreografia oficial, aquela que será apresentada para as cinco cabines de jurados, tem a duração de três passagens do samba-enredo "Dom Quixote de La Mancha... O Cavaleiro dos Sonhos Impossíveis".
Com a missão de fazer bonito logo na abertura dos desfiles das escolas de samba que integram a elite do carnaval do Rio de Janeiro, Luciana Yegros conta que a comissão de frente da União da Ilha não decepcionará.
- É uma preocupação da Ilha abrir o carnaval, mas se você não entrar com todo o gás e precisão, vai deixar a desejar. Mas por ser a Ilha, me sinto tranqüila com relação a isso. A escola tem chão e comunidade. É o América do carnaval, quando não é a primeira do carnaval, é a segunda escola de muita gente. Já temos uma porta aberta graças a essa simpatia da escola - finalizou.
FONTE: site SIDNEYRESENDE.COM
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